Vou inventar um, não custa nada. São, na verdade, acções e sentimentos simples que precisamos ter, para que a nossa caminhada como catequista aconteça de forma mais organizada.
O primeiro S que eu sugiro para transformar a nossa catequese e o da Sensibilidade. Parece estranho dizer isso, mas muitos catequistas mostram-se insensíveis diante das ameaças do mundo. Os catequistas precisam ser sensíveis e isso significa observar melhor o comportamento das crianças e jovens, de seus pais e da sociedade como um todo. A sensibilidade do catequista fará com que os encontros sejam melhores. É importante para o catequista saber interagir com a catequese e na relação com crianças e jovens. A sensibilidade é importante para isso, pois nos tráz a emoção de trabalhar pelas coisas de Deus e nos ensina a como agir;
O segundo “ S” é o da Serenidade, tão necessária para que nos momentos de angústia e desânimo, possamos, através da oração, ter a devida tranquilidade de resolver questões difíceis que sempre aparecem na caminhada pastoral; São os chamados conflitos. Eles existem, aparecem a todo o momento, e precisamos de os resolver. Com serenidade, a tarefa torna-se menos dolorosa;
O terceiro “S” é o da Superação, fundamental para o desempenho da nossa missão como catequistas. E são várias as barreiras que aparecem durante a nossa caminhada: falta de tempo, ausência de formação adequada, desinteresse dos pais e jovens pelas coisas de Deus, falta da estrutura de algumas paróquias e tudo mais. Por isso, precisamos de superação. Ela vem acompanhada de algo que não pode faltar nunca na vida de um catequista: a oração.
O quarto “S” e do Sorriso. Às vezes é difícil sorrir quando o mundo nos pede para chorar. Mas precisamos sorrir mais para cativar, encantar, transformar relações e mostrar que estamos num caminho diferente dos demais que nos são oferecidos. Um sorriso é fundamental na catequese. Catequista que vive sempre com a cara amarrada não cumpre a sua missão com eficiência. A catequese não combina com o azedume.
E por último, o quinto “S”, o da Sabedoria, para indicar um caminho mais ético, justo e próximo das coisas de Deus. Isso não significa que tenhamos que ser mestres em teologia e profundos conhecedores de tudo. Não. Sabedoria significa saber dosear a nossa vontade de transformar o mundo, e tornar as nossas acções úteis, com o conhecimento que devemos ter de métodos e dinâmicas para tocar corações sedentos das coisas de Deus. Claro, precisamos do mínimo de conhecimento, mas não precisamos ser doutores e mestres para os transmitir na catequese.
Se juntarmos estes cinco “S” nas nossas acções como catequistas e agentes pastorais, a nossa catequese será melhor. E se junto com estes “S” juntarmos situações concretas como pontualidade, clareza na comunicação, desenvoltura, interesse na formação pessoal e se encontrarmos formulas atractivas para reunir os pais, praticando uma comunicação mais eficiente tenho certeza que a nossa caminhada será muito menos cansativa do que é.
Sem comunicação, nada funciona.
Artigo de Alberto Meneguzzi
*Alberto Meneguzzi é escritor, jornalista, relações públicas, radialista e catequista. Autor dos livros “Paixão de Anunciar” e “Missão de Anunciar”, publicados pela Editora Paulinas.
*Alberto Meneguzzi é escritor, jornalista, relações públicas, radialista e catequista. Autor dos livros “Paixão de Anunciar” e “Missão de Anunciar”, publicados pela Editora Paulinas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário