terça-feira, 26 de abril de 2011

Setor de Ensino Religioso da CNBB inaugura Biblioteca Virtual

De 2008 até os dias atuais, o Setor de Ensino Religioso da CNBB tem se preocupado em revisar e recuperar todo o acervo correspondente as ações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por mais de três décadas, sobre o Ensino Religioso no Brasil.

Após esses três anos de pesquisa, encabeçada pela assessora do Setor Ensino Religioso, professora Anísia de Paulo Figueiredo, em conjunto com o bispo referencial do Setor, dom Eurico dos Santos Veloso, arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG), que a CNBB inaugura a Biblioteca Virtual. Nela (Biblioteca Virtual) está todo o itinerário percorrido durante 30 anos do Ensino Religioso no Brasil, com foco na recuperação, revisão, elaboração e divulgação de documentos inéditos. Outros destaques da Biblioteca ficam por conta dos oito projetos e respectivos programas do Setor, contidos em dois Planos de Pastoral do Secretariado Geral: o 19º - 2008; o 20º, em 2009 – 2011.

Além da assessora do Setor e do bispo referencial, outras pessoas trabalharam na construção do acervo: o arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura, Educação e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta; a Comissão de Trabalho de Bispos sobre o Ensino Religioso da CNBB; o Grupo de Assessoria e Pesquisa sobre o Ensino Religioso; Consultores “AD DOC” para assuntos específicos do momento e o Grupos de Apoio Técnico.
 

A Cartilha da Caminhada

 

Pensando no mês da Bíblia de 2011
Tema: A Cartilha da Caminhada
(Êxodo 15-18)

 


Nossa realidade nesse campo

A Bíblia é mais reverenciada do que conhecida. Houve muito progresso na leitura porque os nossos melhores biblistas de fato fizeram opção preferencial pelo povo. Mas ainda há muito desconhecimento da evolução da mensagem, da interpretação de acordo com o gênero literário e o contexto. De vez em quando deparamos de novo com aqueles velhos problemas que já deviam estar resolvidos. E, como hoje há mais liberdade para questionamentos, o catequista precisa estar mais seguro e atualizado.

O mês da Bíblia dentro da nossa Pastoral

Esse trabalho é

 Parte da pastoral de conjunto: a Bíblia é livro de todos

 Ligado ao que se faz durante o ano: CF, missão, catequese, organização paroquial...

 Um caminho de formação continuada

 Uma oportunidade para criar grupos bíblicos

 Um instrumento para valorizar o conjunto da Bíblia

 Um convite à oração a partir dos textos

A compreensão da Revelação na história

Nosso livro sagrado é especialmente “encarnado”, não veio do céu ditado por anjos. É fruto da percepção da ação de Deus na história. Ele vai sendo gerado por tradição oral e responde às necessidades de cada fase da caminhada do povo. Com isso, ele nos convida sempre a descobrir também o que Deus está nos comunicando agora, na história de cada um e da sociedade.

O Êxodo na tradição do Antigo Testamento

É um livro com um destaque muito especial. Ele trata do fato fundante mais básico da história de Israel. Se todos se consideram “filhos de Abraão” , as regras da vida judaica e a própria construção da identidade desse povo se alicerçam em Moisés. O próprio Deus se identifica a partir dos fatos narrados no Êxodo: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou do Egito, da casa da escravidão.” (Ex 20,1) E assim esse será lembrado, tanto em outros textos bíblicos, como nos momentos de aflição que o povo judeu viveu na sua longa história de perseguições e martírio.
No modo judaico de entender a história, todos os judeus, de todas as épocas, são chamados a se sentir presentes na libertação, na caminhada pelo deserto, na Aliança feita no Sinai.
Duas idéias são básicas e entrelaçadas no Êxodo: libertação e direito a uma terra. Ambas têm a ver com identidade. Ambas são interdependentes: de que serviria uma libertação sem o direito a um lar? E como esse lar seria diferente da escravidão se não se desenvolvessem aí valores de solidariedade, justiça e fraternidade?
Se quiséssemos comparar com o Novo Testamento diríamos que lá também temos duas idéias de efeito semelhante: redenção feita por Jesus (libertação do mal que pode nos seduzir e nos afastar de Deus e do irmão) e proposta de construção do Reino (uma “terra prometida” mais ampla, universal, definitiva).

A transmissão da mensagem gerando identidade e coesão no povo

A catequese judaica é – até hoje- narrativa. No Êxodo isso fica bem explícito: “E quando teu filho, amanhã, te perguntar: que significa isso? Tu lhe dirás: com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egito, da casa da escravidão.” Ex 13,14
Na parte final do livro do Êxodo temos todas as recomendações para o culto, templo etc (coisas que evidentemente não poderiam ser feitas no “deserto” e configuram uma projeção do presente no passado). É de um modo muito bonito de dizer algo que os judeus repetem até hoje: a libertação liderada por Moisés não deve ser vista como um fato do passado. Todo judeu deve se considerar participante de tudo o que está descrito no Êxodo.
A tradição judaica diz que estavam lá até as almas dos que não haviam nascido.
Hoje, quando fazemos leitura orante, somos convidados a embarcar nesse tipo de viagem, a estar lá onde as coisas aconteceram. Isso é um instrumento poderoso na construção da identidade humana e religiosa.

A estrutura da narrativa do Êxodo

Podemos perceber 6 grandes blocos dentro do livro:


Evidentemente algumas partes desse texto não se relacionam de fato ao que podia acontecer no deserto mas projetam aí o que ia acontecendo depois do exílio com a reconstrução do templo. São fruto de uma tradição posterior, apresentada como algo alicerçado na história e na autoridade de Moisés. Tudo isso, porém, tem uma grande unidade porque se trata daquilo que constitui o fundamento da identidade do povo.

A parte que vamos estudar neste mês da Bíblia

Vamos tratar do segundo bloco, do capítulo 15 ao 18. É um período intermediário entre a libertação e o recebimento da Lei. É interessante chamar isso de “A Cartilha da Caminhada”´, um título que evoca nossa caminhada de hoje, a preparação para o discipulado mas também para a própria vida numa comunidade religiosa. O texto nos mostra algumas dificuldades, crises, dúvidas, mas também soluções que caberiam bem no nosso trabalho pastoral de hoje. É nessa ótica que vamos examinar o que o mês da Bíblia nos propõe.

Capítulo 15: precisam de água

Começa com um canto de louvor ao Deus “guerreiro”, ainda dentro do espírito do bloco anterior. É interessante observar que neste poema se pergunta “Quem entre os deuses é como tu? – algo que tem a ver com a gradual descoberta da identidade do Deus único, que se completará mais tarde.

Celebrada a vitória, agora os caminhantes têm que enfrentar as conseqüências da liberdade. Falta água no deserto. E agora? A água que conseguem encontrar é amarga. Na Bíblia a água aparece tanto como fonte de vida como de morte ( e até hoje não é assim?). Em qualquer conquista importante, de vez em quando vamos perceber que falta “abastecimento” ou que está a nosso dispor uma “água” que não é saudável. O povo resmunga nessa hora. E quem de nós já não viu algo parecido?

Moisés não resmunga, vai ao dono de todas as fontes. Deus lhe indica um jeito de tornar a água sadia. O texto relaciona essa água purificada com os mandamentos e leis do Senhor (que ainda não tinham sido solenemente entregues). Deus se apresenta como caminho saudável: Eu sou o Senhor que te cura. Não é uma cura milagrosa, no sentido sensacionalista, é a cura que vem de organizar a vida de acordo com os preceitos de Deus, que só quer o nosso bem e sabe o que é melhor para nós.

O capítulo termina com uma linguagem simbólica bem típica da Bíblia: chegam a um lugar com 12 fontes de água(número do povo, vida para todos) e 70 (sinal de plenitude no resultado da “água”) palmeiras.

Em nossa caminhada de hoje, poderíamos refletir:

 Que “águas amargas” de vez em quando aparecem? Como lidamos com isso?

 Em nossa catequese as leis de Deus aparecem como caminho de cura ou como testes de um juiz que pode nos ameaçar?

 Se quisermos fazer uma ligação com a CF: como andam as águas do planeta? O que fazer para que a terra seja esse lugar com “12 fontes e 70 palmeiras”?

Capítulo 16: as codornizes e o maná

De novo o povo reclama: “Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxeste a este deserto? Para matar de fome toda essa gente?” A maioria, ontem e hoje, quer conquistas fáceis e “confortáveis”, que não custem sacrifícios. Alguns talvez até prefiram opressão com acomodação, como o povo que vive querendo “favores” dos nossos parlamentares em vez de lutar por direitos. E lá se vai Moisés conversar com o Senhor. Deus manda as codornizes à noite e o maná no dia seguinte. É um sinal do que Deus fez e faz com a humanidade: Ele nos dá o que o ser humano precisa e muitas vezes nem sabe reconhecer.

Os estudiosos têm explicações menos “milagrosas” para as codornizes e o maná: as aves estariam em processo normal de migração, cansadas como seria normal e o maná seria algo natural produzido na região mas desconhecido para aquele povo. Isso não diminui, mas até enriquece a mensagem: Deus nos sustenta com aquilo que Ele mesmo já providenciou no processo “normal” da criação ( ou seja: teremos que agradecer pelo pão do nosso café matinal como o povo deveria fazer pelo “milagre’ do maná). Mas é preciso saber usar o que Deus nos dá.

Aí o texto vem com duas lições importantíssimas:

a) o recurso da natureza (representado no maná) é para ser usado , não abusado; é suficiente mas não deve ser alvo de ganância acumulativa; quem quer tomar demais para si vai ter um produto apodrecido. No uso dos bens que Deus nos dá temos que saber partilhar em fraternidade. A vida certamente será melhor e mais segura se todos tiverem o suficiente e ninguém quiser ser o “dono” do supérfluo.

b) Para guardar o sábado é lícito colher o dobro na sexta feira. Destaca-se o respeito ao sábado ( do qual até a natureza= maná faz parte) e indica-se a exceção por motivo justo. Isso nos faz até lembrar a fala de Jesus dizendo que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.

Essa parte do texto foi bem trabalhada no texto base da CF 2011, aplicando-se aos recursos do planeta o que está simbolizado no uso do maná. Mas esse símbolo não serve só para a questão ecológica, diz respeito a todos os exageros egoístas que podem estragar a vida. Deus nos quer como uma grande família, onde todos cuidam de todos e ninguém busca acumular o que não precisa. A partilha e a necessidade de todos devem estar acima de qualquer acumulação egoísta. A questão do sábado também tem a ver, não somente com um tipo de adoração que um Deus exigente poderia desejar, mas com o bem de cada ser humano que precisa de ritmos significativos em sua vida. Nem só de “produção” vamos viver: precisamos de pausas, interiorização, enriquecimento interior. O sábado, nesse sentido, é mais um dom do que uma obrigação ( e que tal aplicar isso ao nosso domingo e nossa missa?)

Então caberia refletir:

 Como educamos para o uso fraterno e responsável do planeta?

 Percebemos (e ajudamos a perceber) as leis de Deus como algo que nos indica um modo melhor de viver?

 Vamos planejar a CF e o mês da Bíblia dentro de um trabalho orgânico, percebendo o fio condutor que une a reflexão?

Capítulo 17, 1-7: Olha a água de novo!

Falta água outra vez e o povo pergunta de novo: Por que nos fizeste sair do Egito? Em nossa caminhada também nãp é só uma vez que vamos sentir falta de algo essencial.

Falta confiança em Deus e reconhecimento da importância da caminhada que vai concretizar a libertação. Muita gente prefere acomodação, mesmo com horizontes bem estreitos, já sabemos.

Deus vai repetir o fornecimento de água, que dessa vez virá de um rochedo no monte Horeb (outro nome para o Sinai, o monte dos mandamentos) no qual Moisés vai bater com a mesma vara com que tinha feito prodígios no rio do Egito. O povo deve reafirmar a sua fé e sentir que Deus está com ele.

Reflexões para hoje:

 O que os Moisés de hoje deveriam fazer para que o povo se sinta acompanhado por Deus?

 Quais são as “sedes” que precisam ser aplacadas hoje com testemunho de amor e fraternidade?

Capítulo 17, 8-16: Sustentamo-nos uns aos outros?

No meio do caminho (como costuma acontecer na vida de todos) há uma batalha, há uma vitória que precisa ser conquistada. Os amalecitas atacam o povo. Josué fica no comando dos lutadores e Moisés, sinal da ligação com Deus, fica no alto da montanha de mãos erguidas. As mãos levantadas de Moisés levavam o povo á vitória mas quando ele se cansava o povo começava a perder a luta. Então Aarão e Hur, um de cada lado, sustentavam as mãos do líder e contribuíram desse jeito para a vitória.

Moisés apoiava o povo, Hur e Aarão apoiavam Moisés. Nossa vida, nossa pastoral, nossa família, nosso trabalho, nosso ecumenismo, nossa luta pela cidadania são batalhas assim, em que um precisa sustentar, apoiar o outro. Não dá para fazer grandes conquistas sozinho. Triste é a paróquia em que cada líder está sozinho, desligado dos companheiros! Pior ainda é quando, por ciúme, um se alegra com o fracasso do outro!

Reflexões para hoje

 A pastoral de conjunto, de que tanto necessitamos, exige uma espiritualidade que cultive o apoio mútuo. Estamos sabendo fazer isso?

 Quem já sustentamos em momentos difíceis?

 Como líderes, sabemos pedir socorro aos companheiros?

Capítulo 18, 1-12: Uma família se reagrupa

Jetro chega com sua filha Séfora e os dois filhos de Moisés (Gerson e Eliezer): a família se reúne, quer participar do que está acontecendo. A caminhada do povo é também a caminhada conjunta das famílias, que vão formar comunidade, que vão se ajudar mutuamente. Jetro era estrangeiro, sacerdote madianita, mas era sogro de Moisés e, como tal, faz parte da história do povo. Há partilha de notícias, Moisés conta a Jetro o que aconteceu na caminhada. O reencontro é celebrado com uma refeição comunitária, “na presença de Deus”.

Reflexões para hoje

 Como estamos contribuindo para a união das famílias?

 Como aceitamos em nosso meio a presença dos “estranhos, diferentes” que poderiam caminhar conosco?

Capítulo 18, 13- 27: distribuindo tarefas com equipes subsidiárias

Moisés estava tendo um comportamento centralizador, atendendo sozinho todos os problemas do povo, de manhã até a tarde. Jetro lhe diz que isso não está certo, que isso acabará esgotando Moisés e sendo ruim para o povo (por muito que Moisés seja visto como grande líder, íntimo de Deus, com uma história respeitável...). Sugere divisão de responsabilidades: homens de valor dentro do povo ficarão responsáveis como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. E para Moisés ficarão só as questões mais graves, que exigirem uma autoridade maior. Moisés aceitou a orientação e assim foi feito. Depois Jetro voltou para sua terra.

Nem é preciso dizer o quanto, como Igreja, estamos necessitados desse exemplo. Uma pastoral de conjunto se faz com tarefas divididas mas não isoladas. Organização não é o mesmo que centralização. Se nem Moisés devia ser um “faz tudo” , o que dizer de nossas lideranças: Dar oportunidade a outros é, além disso, um caminho inteligente para descobrir talentos escondidos e alimentar a solidariedade fraterna. Os destinos do povo devem ser decididos por todo o povo porque o Espírito de Deus repousa sobre todo o povo e não apenas sobre alguns (Cf Nm 11, 24-30).

Reflexões para hoje

 Como anda a divisão de tarefas em nossas comunidades?

 Na hora de fazer um planejamento participativo, como as pessoas se comportam?

 Moisés recebeu bons conselhos de alguém de fora. Sabemos aproveitar talentos que estão além do nosso grupo?

Refletindo sobre esses aspectos, podemos fazer do mês da Bíblia uma oportunidade importante para crescer tanto no amor à Bíblia como na espiritualidade que nos faz ser comunidades fraternas e solidárias. Estamos também numa caminhada rumo a um outro tipo de terra prometida, um mundo melhor guiado pelos valores do Reino. Juntos estaremos mais seguros, mais felizes e mais capazes de realizar nossa missão.

SUBSÍDIOS PARA O MÊS DA BÍBLIA

 

Em 2011, o texto proposto para ser aprofundado no estudo bíblico é o livro do Êxodo nos seus capítulos de 15 a 18. Estamos oferecendo alguns textos motivadores, a publicação do subsídio com os círculos bíblicos, logo mais estará à venda pelas Edições CNBB.

 Pensando no planejamento para 2011
O mês da Bíblia dentro da Pastoral de Conjunto

Queremos nossas comunidades animadas num trabalho bem planejado. Sabemos que a Bíblia, além de ser “o livro da catequese por excelência”, é também fonte de inspiração para o trabalho da Igreja em todas as áreas. Há bastante tempo nos acostumamos com o mês da Bíblia, em setembro. É importante ter uma atividade assim, aprofundando a cada ano algo da mensagem bíblica. Muitos frutos preciosos vêm sendo colhidos, ao longo do tempo, com esse trabalho que nos dá oportunidade de mergulhar no texto bíblico e fazer crescer tanto o amor à Palavra de Deus como um conhecimento mais atualizado de sua interpretação.

A Bíblia não é só livro de estudo, é fonte de oração, de questionamento, de amadurecimento do povo de Deus, de transformação de vida. Quando uma comunidade realmente alimenta sua intimidade com a Bíblia, mudanças muito significativas acontecem, não só na catequese e na vivência da oração e da liturgia, mas em todos os aspectos da vida cristã. Por isso é importante que essa atividade não fique separada das outras, que se ligue ao que a Igreja faz, em todas as suas áreas e que se relacione com o que será refletido em outros projetos durante o ano. Pastoral de conjunto não é apenas uma técnica a ser considerada no planejamento, é um jeito de ser Igreja que de fato nos ajuda a ser visível comunidade de irmãos e discípulos.

Tema e lema para 2011

Em 2011, o texto proposto para ser aprofundado no estudo bíblico é o livro do Êxodo nos seus capítulos de 15 a 18. Ali encontramos episódios muito significativos da caminhada do povo pelo deserto:

- Cântico de Moisés e Miriam (lembrando a necessidade de celebrar o que vivemos)

- água amarga que se torna doce, um lugar com doze fontes (Ex 15) e água que brota do rochedo (Ex 17)

- reclamações do povo diante das dificuldades encontradas no deserto

- alimento fornecido por Deus (codornizes e maná) para ser consumido com responsabilidade, sem acumulação

- destaque para o sábado como dia de pausa nas atividades (não se colhe maná nesse dia)

- uma batalha em que a vitória acontece porque Moisés, que anima o povo, tem suas mãos sustentadas por Aarão e Hur (Ex 17)

- Jetro ensinando Moisés a partilhar a liderança, formando equipes (Ex 18)

Além disso, a caminhada pelo deserto, no seu conjunto, é um símbolo potente da construção da identidade do povo, que se vai moldando ao regulamento da Aliança.

Considerando esse panorama, foram escolhidos o tema e o lema do nosso próximo mês da Bíblia:

Tema: Travessia: passo a passo o caminho se faz

Lema: Aproximai-vos do Senhor (Ex 16,9)

O tema do mês da Bíblia dentro da reflexão sobre iniciação à vida cristã

Se estamos querendo de fato uma Pastoral de Conjunto, não podemos tratar o mês da Bíblia como algo isolado. No momento, estamos refletindo muito, em todas as áreas da Igreja, sobre a necessidade de uma boa iniciação à vida cristã , nesse nosso novo tempo caracterizado como “mudança de época”. Então, é dentro desse panorama que vamos inserir o mês da Bíblia.

Iniciação tem a ver com formação de uma identidade, vivida como experiência transformadora de compromisso com um projeto de Deus que atinge por inteiro a vida da pessoa. A caminhada do povo de Deus pelo deserto tem função bem semelhante: é um caminho, que se faz passo a passo (como se vê no enunciado do tema do mês da Bíblia) , na direção da formação de um povo com consciência da importância da missão que lhe foi dada por Deus. As leis que vão orientar o povo são dadas nesse caminho e vão formar uma identidade religiosa capaz de enfrentar muitos desafios; até as dificuldades que o povo encontra nesse processo podem servir como ponto de reflexão sobre a caminhada de quem quiser hoje se tornar cristão, discípulo verdadeiro de Jesus.

Travessia – outra palavra que aparece no tema – significa passagem de uma situação a outra, algo que se relaciona muito bem com a tão falada “mudança de época” , contemplada em nossa reflexão sobre iniciação á vida cristã.

O mês da Bíblia e a Campanha da Fraternidade de 2011

Nossa Campanha da Fraternidade de 2011 vai alertar sobre aquecimento global e uso predatório dos recursos do planeta. O texto do mês da Bíblia mostra o povo no deserto, precisando do essencial (não do supérfluo). Esse essencial está bem representado na necessidade de água e de comida. Uma água amarga se torna potável e parece que nós hoje estamos fazendo o contrário, tornando a água imprópria para consumo. O maná é o alimento essencial suficiente. Pode ser visto como símbolo dos recursos naturais que Deus nos deu no planeta para a sustentação da vida. Mas não pode ser desperdiçado nem acumulado. Não seria isso uma boa continuação da reflexão feita na Campanha da Fraternidade? O povo no deserto caminha com a promessa de uma terra onde mana leite e mel ( um lugar bom para se viver). E nós, para onde caminhamos se não aprendermos a cuidar bem do planeta?

Vida em comunidade e Pastoral de Conjunto

O próprio método de desenvolvimento do mês da Bíblia deve refletir nosso desejo de ser comunidade em unidade, propiciando a participação de grupos variados , a partir de um bom processo de planejamento. Mas, mesmo dentro do tema, temos oportunidade de refletir sobre a importância do trabalho conjunto. O povo ganha uma batalha porque seu líder – Moisés – além de estar intimamente ligado a sua gente, é sustentado por dois companheiros. Depois Jetro vai ensinar a Moisés como é bom dividir tarefas para envolver mais gente e não sobrecarregar ninguém. Que tal partir daí para incentivar ainda mais o planejamento participativo que leva à Pastoral de Conjunto? É bom lembrar também que nossos bispos, na sua 49ª Assembléia Geral, produzirão novas Diretrizes Gerais para a nossa ação pastoral. O mês da Bíblia vai ser desenvolvido dentro do clima global dessas orientações.

Resumindo: o caminho se faz com um passo ligado aos outros

Contamos com vocês, catequistas e todos os outros agentes de pastoral, para dar ao trabalho proposto para 2011 uma unidade que nos faça perceber um caminho coerente de crescimento na fé, na oração, no conhecimento da Bíblia, no diálogo com os que podem construir conosco um mundo melhor, na ação em favor do nosso povo, na partilha de talentos, no relacionamento comunitário. O mês da Bíblia é um tijolo valioso dentro dessa construção.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Divulgado documento final do 5º Seminário Nacional de Catequese junto à Pessoa com Deficiência

Os participantes do 5º Seminário Nacional de Catequese junto à Pessoa com Deficiência, realizado entre os dias 25 e 27 de março, em São Paulo (SP), “A Igreja e a Pessoa com Deficiência”, divulgaram o documento final do evento, “Catequese é Vida”.
No texto, os participantes destacam que a Igreja se propõe à inclusão das pessoas com deficiência para que os “jovens e adultos com deficiência façam parte das ações evangelizadoras com protagonismo, autonomia e independência”.
O documento também propõe que a Igreja, em nível nacional e regional, no âmbito da CNBB, “seja constituída uma Pastoral das Pessoas com Deficiência, com pessoal, meios e recursos necessários com vistas a desenvolver trabalhos de inclusão desse segmento na sociedade e na Igreja”.
Leia abaixo o texto:

DOCUMENTO CATEQUESE É VIDA

1.    Considerando:

o    O resultado do Censo 2000 realizado pelo IBGE que teve como resultado de que há no país cerca de 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, correspondendo a 14,5% da população;

o    A realização pela CNBB, em 2006, da Campanha da Fraternidade “Fraternidade e Pessoas com Deficiência”, onde houve a possibilidade de uma tomada de consciência maior sobre a condição social dessas pessoas;

o    A aprovação pela Organização das Nações Unidas – ONU da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, e sua ratificação pelo Estado brasileiro em 2008,  tornando-se a referência maior em nível legal para promoção dos direitos e da inclusão social dessas pessoas;

o    Que a Igreja tem, cada vez mais, se organizado para promover a o direito à religiosidade e à espiritualidade e à Catequese dessas pessoas, entendendo que “o Corpo Místico de Cristo e a Sociedade não estão completos sem a participação das Pessoas com Deficiência”;

o    Que ainda há muito a construir para promover a inclusão dessas pessoas no seio da Igreja;

2.    Propõe-se que:

o    Todas as crianças católicas com deficiência sejam incluídas nas ações de catequese;

o    Esta inclusão seja realizada, prioritária e preferencialmente juntamente com as crianças sem deficiência;

o    Os jovens e adultos com deficiência façam parte das ações evangelizadoras com protagonismo, autonomia e independência;
o    Seja assegurada acessibilidade Física e da Comunicação em todos os espaços da Igreja;

o    Que os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência sejam incorporados também como princípios da Igreja.

o    Que em nível nacional e regional, no âmbito da CNBB, seja constituída uma Pastoral das Pessoas com Deficiência, com pessoal, meios e recursos necessários com vistas a desenvolver trabalhos de inclusão desse segmento na sociedade e na Igreja;

o    Esta Pastoral possa contar com os Movimentos e Pastorais hoje existentes, como a Pastoral dos Surdos, o Movimento Fé e Luz, a Arca, a Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência e outros;

3.    Reivindica-se que:

o    Os órgãos Públicos implementem políticas de Atenção às Pessoas com Deficiência conforme preconizadas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS e pelas demais políticas públicas de atenção aos direitos de cidadania dessa população;

o    Que o Congresso Nacional suspenda a tramitação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, até que seja promovido um amplo debate do mesmo com o segmento e que sejam respeitados os preceitos constantes da Convenção Internacional da ONU.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ENCONTRO PARA COORDENADORES DIOCESANOS DE CATEQUESE

A Comissão do Regional Nordeste 2 de Catequese estará realizando no dia 30 de junho do corrente ano  um encontro para Coordenadores Diocesanos de Catequese,  na cidade de Pesqueira-PE. O tema a ser trabalhando no encontro será o RICA/CATECUMENATO,  tento como assessor o Pe. Luiz Baronto (Liturgista).


Local: Seminário São José - Pesqueira
End: Rua Comendador José Didier, s/n Centro
CEP 55.200-000 - Pesqueira PE
Fone: (87) 3835-3199
Início: jantar dia 30/06 (quinta-feira)
Término: Almoço dia 03/07 (domingo)


Contamos com a participação das coordenações de todas as dioceses do nosso Regional, em breve teremos mais informações. Reservem esta data! Vamos participar.


Comissão Regional Nordete 2 de Catequese

terça-feira, 5 de abril de 2011

PRECE DE UM CATEQUISTA

Quero partilhar com os catequistas esta oração
que brotou do meu coração  que pulsa
100% CATEQUESE.

PRECE DE UM CATEQUISTA

Quero ecoar vossa Palavra Senhor
Com a coragem daqueles que amam
Com a sabedoria necessária para fazer crescer
Com a fé sincera que fecunda a vida;

Sou tua testemunha Senhor
Em um mundo que parece te esquecer
Preciso fazer de minha vida um serviço
Que cative e entusiasme os outros a segui-lo.

Sou teu Profeta Senhor
Em uma realidade que não quer te escutar
Tenho que gritar, proclamar tua vontade
Que é Caminho, Verdade, Vida, Amor e Fé.

Sou teu amigo Senhor
Que procura na singeleza do que sou
Trazer outros amigos para junto de Ti
E juntos possamos viver na plenitude
E madurecer na fé e para a vida.
Amém!


Pe. Elison Silva
Da Arquidiocese de Maceió
Articulador de Catequese da Província Eclesiástica de Maceió

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética parabeniza a Coordenação Arquidiocesana de Catequese de Maceió

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética Dom Eugênio Rixen, parabenizou a Coordenação Arquidiocesana de Catequese de Maceió pela Criação do Instituto de Formação Arquidiocesano Bíblico Catequético em Maceió, e incentiva todos os (as) catequistas para participarem desta Escola oferecida pela Arquidiocese.
Veja abaixo carta na integra.





Para ver em tamanho maior clik na carta.




 

Mensagem final do 5º Seminário Nacional de Catequese junto a Pessoa com Deficiência

A caminhada continua, o entusiasmo e a alegria foram a marca deste 5º Seminário.
Nossos agradecimentos a todos que de uma forma ou de outra participaram,
A Dom Eugênio aos membros da Equipe Executiva e aos voluntários que colaboram para a realização deste evento.
A todos, solicitamos que não guardem em seus corações tudo que apreenderam nestes dois dias, mas que multipliquem e sejam os reprodutores desta boa notícia.

Aos catequistas surdos, aos catequistas com alguma deficiência. Não desistam diante de falhas, erros e dificuldades.
Não tenham medo, afirmou o anjo ao anunciar à Maria o mistério da Encarnação.
O sim de Maria é para nós, exemplo e seguindo na caminhada.
Somos discípulos missionários, uma ação não vive a outra.
Se você é seguidor de Jesus, você anuncia esta alegria para outros.

Que bom, mais uma caminhada, mais um passo foram dados.

Chega ao fim o 5º Seminário de Catequese junto à Pessoa com Deficiência


Com a participação de aproximadamente 170 pessoas, representando todas as regiões do Brasil, mais a presença de bispos, padres, religiosos e leigos, aconteceu entre os dias 25 e 27, no Centro Pastoral Santa Fé, em São Paulo, o 5º Seminário de Catequese junto às Pessoas com Deficiência. O tema do encontro foi: “A Igreja e a Pessoa com Deficiência”.
O Seminário teve como maior objetivo fortalecer as ações sócioeducativas suscitada pela Campanha da Fraternidade 2006 e pelos Seminários que o precederam.
O histórico dos quatro Seminários Nacionais anteriormente realizados foi apresentado por dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP), que contribuiu e apoiou a realização de todos eles.
“A Campanha da Fraternidade 2006, com o tema: “Fraternidade e Pessoas com Deficiência” e lema: “Levanta-te, Vem para o Meio!”, despertou e trouxe vários desdobramentos para a condição das pessoas com deficiência na Igreja e na sociedade, dentre os quais a definitiva certeza do direito das pessoas com deficiência à espiritualidade, à prática da religiosidade e à catequese”, disse dom Vilson.
Participaram deste Seminário diversos movimentos e Pastorais, como o Movimento Fé e Luz, a Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, com representantes de vários estados. E também a Pastoral das Pessoas com Deficiência das arquidioceses de São Paulo, de Curitiba e do Rio de Janeiro, além de diversas Pastorais de Surdos.
Em suas palavras no encerramento do Seminário, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, dom Eugênio Rixen, ressaltou a imperiosa necessidade de que as deliberações do Seminário sejam efetivadas, como, entre outras, o reconhecimento em nível nacional da Pastoral das Pessoas com Deficiência, “um dos mais belos frutos da Campanha da Fraternidade de 2006”.

V Seminário nacional de Catequese junto à pessoa com deficiência

CNBB

“Igreja e a Pessoa com Deficiência”.
Caríssimos irmãos no Episcopado
É grande, em nosso país, a quantidade de pessoas com deficiências. Elas têm o mesmo direito à catequese, à vida comunitária e sacramental. Particularmente a partir do século XX em seus documentos catequéticos, a Igreja vê a necessidade de lhes dar a devida atenção e fazer esforços para superar todo tipo de discriminação.
Esta catequese supõe uma preparação específica dos catequistas, pois cada necessidade diferente exige uma pedagogia adequada. O Diretório Nacional de Catequese nos alerta para o reconhecimento da quantidade de pessoas com deficiências em nosso país. E afirma que a Pessoa com Deficiência têm o mesmo direito à catequese, à vida comunitária, ao trabalho, à educação e participação ativa na sociedade. Em nossas Comunidades muitas pessoas se sentem chamadas para o trabalho junto às pessoas com deficiência; há inclusive catequistas e agentes de pastoral com algum tipo de deficiência.
A Campanha da Fraternidade-2006 com o Tema: Fraternidade e Pessoas com Deficiência e lema: “Levanta-te, Vem para o Meio!”, despertou e trouxe vários desdobramentos para a situação e inclusão das pessoas com deficiência na Igreja e sociedade. As ações sócio-educativas-evangelizadoras suscitadas pela CF e pelos seminários anteriores precisam continuar, por isso a realização do V Seminário de Catequese junto à Pessoa com Deficiência, com o tema: “Igreja e a Pessoa com Deficiência” e lema: “Levanta-te e Anda”(At 3,6), a ser realizado nos dias 25 a 27 de março de 2011 no Centro de Pastoral Sta Fé, na cidade de São Paulo.
Para isso CONVOCAMOS À IGREJA DO BRASIL através dos seus regionais e dioceses à participar e promover atividades em vista desse Seminário que traz a marca de uma catequese diferenciada e promotora da dignidade humana.
Com as bênçãos da ternura e bondade da Trindade Santa nos colocamos à caminho do V Seminário de Catequese Junto à Pessoa com Deficiência, contando sempre com a presença materna e cuidadosa de nossa Mãe Maria, que nos quer discípulos missionários.
Fraternalmente,
Dom Eugênio Rixen
Presidente da Comissão para Animação Bíblico-Catequética

Diocese de Caicó reabre seus trabalhos para 2011

A Comissão Diocesana de Catequese da Diocese de Caicó, iniciou seus trabalhos no dia 18 Fev, com um encontro com os Coordenadores paroquiais da catequese.
O encontro aconteceu no Círculo Operário em Caicó e teve como objetivo principal discutir e aprovar o calendário de atividades para 2011.
Após discussão e aprovação ficou decidido que este ano os encontros acontecerão a nível de paróquias e de zonais.
A CDS agradece o empenho e a dedicação de todos os coordenadores paroquiais e deseja que o ano de 2011 seja tão proveitoso quanto foi 2010.


"Quando exigem de nós, é sinal de que creditam em nós"
(Madre Maria Helena Cavalcanti)

Da início na Arquidiocese de Maceió o Instituto de Formação Bíblico-Catequética

No sábado, 05 Fev 11, no auditório do Seminário Provincial de Maceió, deu início as aulas do Instituto de Formação Arquidiocesano Bíblico-Catequética. Ao todo compareceram 95 alunos e a aula inaugural contou com a presença de Cliane Silva, membro da Coordenação de Catequese da Diocese de Palmeira dos Índios.
Segue abaixo as informações do curso de formação para catequistas:
OBJETIVOS

Geral
Formar ‘discípulos e missionários’ para evangelizar, promovendo a capacitação e a qualificação de catequistas, coordenadores, assessores, professores e religiosos, a fim de dinamizar a missão evangelizadora da Igreja local.
Específicos

- Oportunizar catequistas de todas as idades a criar um espaço de reflexão sistemática à luz da Dimensão Bíblico-Catequética;
- Aprofundar o conhecimento e amadurecimento da fé na área catequética, aprofundando a prática didático-pedagógica no intento de refletir sobre o desenvolvimento de uma pedagogia interativa na catequese capaz de envolver catequista, catequizando e família;
- Despertar o compromisso com uma catequese em missão permanente em todos os níveis;
- Colaborar com a Igreja local na formação de assessores de catequese e agentes de pastoral comprometidos com o desenvolvimento de uma catequese orgânica no regional e a com a disseminação formativa como multiplicadores da catequese nas comunidades eclesiais.
PÚBLICO - ALVOCoordenadores de catequese, Assessores de catequese, Agentes de pastoral, Religiosos/as, Diáconos, e Presbíteros.

INVESTIMENTODuração: 2 anosAulas quinzenais aos sábados das 8h às 12h
Mensalidades: R$ 30,00
No término, certificado de conclusão de Curso Livre.Aula inaugural: 05/02/2011 às 8h no auditório do Seminário Provincial Nosso Senhora da Assunção (Farol)
CONCEPÇÃO DO PROGRAMA
O programa elaborado para este curso de formação tem um conteúdo de ‘catequese explícita’, que visa à “formação integral, querigmática e permanente de seus participantes. Este programa atende as necessidades da Igreja local, já que “a experiência de fé é sempre vivida em uma Igreja local” (DA 164), visando à formação catequética permanente de seus quadros, instigando a articulação e a organização da catequese na Diocese, “lugar privilegiado da comunhão” (DA 164).
Dimensões da catequese e suas disciplinasSão quatro as dimensões da Catequese que este programa se propõe a estudar:

DIMENSÃO METODOLÓGICA
1. Pedagogia Catequética
2. Psicopedagogia Catequética

DIMENSÃO HISTÓRICO-TEÓRICA
1. Introdução à Catequese
2. História da Catequese
3. Catecismo da Igreja Católica

DIMENSÃO HUMANO-PASTORAL DA CATEQUESE
1. Antropologia Cristã
2. Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso
3. Dimensão Ética da Catequese
4. Liturgia e Catequese
5. Catequese e Sacramentos

DIMENSÃO BÍBLICA-TEOLÓGICA DA CATEQUESE
1. Bíblia I e II
2. Cristologia
3. Mariologia
4. Teologia da Trindade
5. Pneumatologia
6. Eclesiologia

INSCRIÇÃO
As inscrições poderão ser feitas até o dia 30/11/2010 ATRAVÉS DO BLOG NO LINK AO LADO, o candidato deverá levar os documentos no auditório do Seminário Provincial Nossa Senhora da Assunção, no Farol (endereço contido atrás do panfleto) no dia 04/12/2010 às 8h30, são esses:
- Cópia do RG e do comprovante de residência
- Carta de apresentação do pároco