O “Dia do Padre”, 04 de agosto é consagrado a São João Maria Vianney, ou Santo Cura d’Ars, como ficou conhecido, é o patrono do clero. Ele nasceu na França em 1786. Camponês de origem humilde, desde cedo, percebeu sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua Consagração, chegou a ser um soldado do exército napoleônico.
João Maria Vianney era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, graças a esta vida de piedade, conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do latim, filosofia e teologia da época, pelo que seus mestres, desanimados, deixaram até de interrogá-lo. No entanto, sempre se apresentou um modelo de piedade. Em 1815 recebeu as ordens sagradas, mas sem a autorização para confessar, foi enviado a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era coadjutor do Padre Balley, a quem se atribui o mérito de haver percebido naquele bobo “iluminado” os carismas da santidade. Foi então enviado para Ars como vigário capelão ou cura. Sua vida era de oração, penitência, caridade, cumprindo assim com zelo seu ministério sacerdotal, permanecendo horas e horas atendendo confissões.
Começaram então a acorrer de toda a França, e até do estrangeiro, peregrinos desejosos de se confessar com ele ou de lhe pedir orientação. Desde 1830 até sua morte, acorriam anualmente 100 mil peregrinos a Ars, o que perfazia uma média de mais de 270 por dia. Para atender a tanta gente o zeloso pároco precisava passar no confessionário, de 12 a 18 horas diárias. Levava, ademais, uma vida muito austera e sacrificada.
São João Maria Vianney morreu no dia 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos. Ars foi transformada em meta de peregrinações antes mesmo do Papa Pio XI canonizá-lo. Foi canonizado em 1925 e é venerado como padroeiro dos párocos.
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